sobre o tempo que passa, e a saudade de quem meio viveu,
Eu fico feliz com a graça do mundo,
de pensamentos planos e pouca maldade,
serenidade de amores possíveis,
um pouco de cola pra juntar corações;
Quem dera que na verdade tudo fosse flores,
não é,
mas nem por isso as coisas da razão dominam,
e mais uma vez você sai em busca de um sorriso,
gosta quando encontra;
Pelos dias e pelas noites mal dormidas,
pensando nos corações do tempo,
e nas ansiedades deste tempo presente,
convido todo e qualquer mortal à margem;
Para que dali veja o rio,
rio de esperança e de glória,
que sem querer me faz pensar de novo,
porque tudo o que se quer é encontrar sorrisos;
Não me desligue,
porque daqui não posso passar só,
senão ficarei pra sempre sem saber onde fui parar,
pelo tempo em que se encerra me faz voltar;
No meu último ciclo ao teu lado,
deixa-me conhecer o bem,
e ao extremo de contarei tudo que vi,
e sentirei uma saudade real,
que não mata,
porque tudo vivi;
No mais,
Eu fico feliz com a graça do mundo.
Demis, A.