o velho antes dos trinta sentado pensando, mal pago e flechado, tentando, esquecer desavenças de amor, publicando errado o pudor, o magro só queria tentar, seduzir, então pega sozinho no sono, sozinho que na cama está, pela velhice que lhe toma, está consigo mesmo a perguntar: - por quê? sem resposta no vazio, entrelaça em seu pescoço a corda, ao se jogar de cima da sua cama solteira, acorda. vira-se pro outro lado, abraça o travesseiro e volta a dormir.
aus Demis
(da série de Estudos publicada originalmente em
Caducifolia, Sociedade: http://caducifolia.blogspot.com.br)
sábado, 27 de setembro de 2014
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Sobre a desordem
(cântico sobre as escolhas e os pensamentos dispersos)
Eu venho a ordem,
do largo,
venho ver,
venho ser;
é daquelas coisas que não se deve fazer,
não assim,
mas não é assim que dá pra evitar,
não é assim que posso sair;
Me prendi na cela,
me atrapalhei na cancela,
fui morto,
antes mesmo de ser soldado;
fui morto antes mesmo de entrar na guerra,
aí você vem me falar de céu,
e daquela música que eu mais adoro,
não me confunda;
não vou cantar suas canções,
não vou ceder às tuas razões,
essa desordem é minha,
não sua;
(cântico sobre as escolhas e os pensamentos dispersos)
Eu venho a ordem,
do largo,
venho ver,
venho ser;
é daquelas coisas que não se deve fazer,
não assim,
mas não é assim que dá pra evitar,
não é assim que posso sair;
Me prendi na cela,
me atrapalhei na cancela,
fui morto,
antes mesmo de ser soldado;
fui morto antes mesmo de entrar na guerra,
aí você vem me falar de céu,
e daquela música que eu mais adoro,
não me confunda;
não vou cantar suas canções,
não vou ceder às tuas razões,
essa desordem é minha,
não sua;
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