quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

...teus amores...


Uma felicidade desconfiada de ser,
uma coisa assim de leve, 
uma cerveja,
um barzinho;

Sei que não são pra mim,
tuas saudades,
tuas frases, 
teus dilemas;

Mas finjo esquecer,
e vou ali contigo se precisar,
pra te ouvir, 
pra te olhar;

Porque só de te olhar, 
parece que eu sempre estive aqui,
e que posso voltar quando quiser,
me fazendo esquecer tudo;

Que não são pra mim, 
tuas saudades,
tuas frases, 
teus dilemas;

domingo, 3 de novembro de 2013

Aceite seus demônios,
ou você vai ter que fugir para o resto da vida;

Louco ou não,
me importando ou não,
sempre foi assim,
segunda-feira cedo é igual;

Amor é algo distante e impossível,
o jeito insano de dizer adeus machuca,
o céu certamente não é o mesmo,
não é pra onde vou;

A bebida não tem o mesmo sabor,
mas é pra onde vou,
encontrar o amanhã no mesmo lugar de onde vim,
e nem me importo;

Só me importa a saudade,
e os dias rasos,
que vivi com vontade,
acabando ou não,
eu vou partir;

Aceite seus demônios,
ou você vai ter que fugir para o resto da vida;





terça-feira, 8 de outubro de 2013

meio desprezo

acho que o que dói é o desprezo,
não o desprezo claro, mas o meio desprezo,
o desprezo morno,
aquele que não se importa,
que não olha no olho, 
que não manda embora, 
que não sofre, nem fica feliz,
é aquele que finge não existir, 
e existe com toda a dor possível de causar,
e por existir pela metade se confunde com querer;

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Certamente me ocorreria o tempo das lembranças, 
agora eu vejo o pequeno, 
vejo aquilo que passa e torna comum sem razão,
não é humildade isso, 

Nem aquilo de nós;

As vezes é um tempo solto,
é deixar pra lá,
um momento de glória, 
de repetidas palavras;

Quem dera rever as variáveis;

Então saberia eu que o resultado esse,
da janela te vejo passar,
e serio, 
é como se tudo não passasse mais,
e estivessemos presos no pra sempre;

Sem se dar conta do talvez;

quinta-feira, 21 de março de 2013

Não importa,

Mesmo que a vida insista que deve ser importante, 
não importa;

é a luz que ao fim do túnel não vem,
são as amizades perdidas, 
é o descompasso do retorno, 
o desespero da palavra, 
o não aceite da aproximação;

é de se perguntar porque isso ou aquilo,
não há porquê, existe um final pro começo,
como não existe meio sem começo,
é a luz que ao fim do túnel não vem;

então você vira as costas e volta, 
e olha pra aquilo que deixou lá trás, 
não, não tem porque buscar,
tem uma saudade eterna que o mundo não supre;

um sonho que não se vive acordado,
eu, eu vou te encontrar na luz,
na luz que ao fim do túnel não vem;

- Demis, A.