quarta-feira, 18 de junho de 2014

Sobre a desordem
(cântico sobre as escolhas e os pensamentos dispersos)

Eu venho a ordem,
do largo,
venho ver,
venho ser;

é daquelas coisas que não se deve fazer,
não assim,
mas não é assim que dá pra evitar,
não é assim que posso sair;

Me prendi na cela,
me atrapalhei na cancela,
fui morto,
antes mesmo de ser soldado;

fui morto antes mesmo de entrar na guerra,
aí você vem me falar de céu,
e daquela música que eu mais adoro,
não me confunda;

não vou cantar suas canções,
não vou ceder às tuas razões,
essa desordem é minha,
não sua;