quinta-feira, 28 de abril de 2011

(a menina do capuz)

Eu sou o lobo,

é quando a glória desse mundo,
se virá contra,
é quando a graça de ser do contra,
se torna todo poder;

e o medo se vai,
e a pergunta:
- por quê?
finalmente tem resposta;

desculpe se não tem graça.
o mal que encomendei pros teus lindos olhos,
eu que era bom,
fui enganado pela beleza;

mas meu instinto não erra,
meu faro não mente,
porque eu não sou bom,
eu sou o lobo;


quarta-feira, 20 de abril de 2011

(bebi, chorei, dancei, sorri)

a melhor festa da cidade;

Solta a música,
nos embalos eu vou indo,
vou cantando, vou dançando;

do meu lado só,
só o que eu quero,
o que você não pode levar;

estou bêbado,
cantando, e ligando pra todo mundo,
pra ti, nem sei, vou ligar também;

e se não ligar,
é porque alguém ocupou minha vida,
ocupou teu lugar;

só uma noite eu sei,
mas olha,
estou bem;

porque aqui onde eu estou,
é sim,
a melhor festa da cidade;

solta a música,
porque eu já chorei,
agora vou sorrir;

estou bêbado,
cantando, e ligando pra todo mundo,
pra ti, nem sei, vou ligar também;

e se não ligar,
é porque alguém ocupou minha vida,
ocupou teu lugar;

só uma noite eu sei,
mas olha,
estou bem;

porque aqui onde eu estou,
é sim,
a melhor festa da cidade;


quinta-feira, 14 de abril de 2011

- das coisas coisas que eu fiz -
(quando o velho volta a ser garoto)

Então eu corri pro telefone,
pra falar sobre mim e sobre minha vida,
aos dois minutos de conversa,
do outro lado, já não era mais você;

É tarde, quase uma da manhã,
eu, eu só queria um amor,
mesmo que passasse um dia,
porque o "pra sempre" sei que não existe;

Eu, imperfeito é claro,
desliguei,
fui chorar,
banho quente, chá e bolacha;


quarta-feira, 13 de abril de 2011

( )

Tá bom,

Me deixe chorar enquanto espero tua resposta,
me ignore ao máximo que puder,
e diga: - quanto drama!

Olha, eu passava na rua há semanas atrás,
e todo mundo dizia:
- cara, ela quer muito você, faça alguma coisa!

Eu fiz,
E fiz o que tinha que fazer,
mas sabe, não sou alguém pra se querer,

Ainda mais pra sempre,
então vou poupando a minha dor,
e vou suportando o adeus aos poucos;

Porque no final,
não vou poder ser mais do que eu mesmo,
e depois de tanto chorar, vou ouvir:

- Tá bom!