sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

{mais do que me custa saber, sentir}

10
3,50

4
2
72
0

20
vem,
dá seu preço;

Nasce,

pensei umas tres semanas,
teu abraço,
teu acaso,
tua praia,
ia ser teu sorriso,
mas é clichê,
todo mundo vê,

o que me tornei,
ninguem salva,
ninguem volta,
te amo, sem ser,
te quero, sem ir,
e não vou,

das varias saudades,
tua dança,
das varias vontades,
teus braços,

só,
no fim,
estou só;

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

(das noites na janela, dos caminhos)

logo,

som, centro,
volta,
te amei como se não houvesse amanhã,
não houve,
minha dor me faz negar,
que a gente acabou,
sei lá,
acho que os anos sempre são poucos,
e muitos,
covardes,
por só querer,
nos tirar a cor,
e nos dar a dor,
do velho amor,
que vai;

domingo, 6 de dezembro de 2015

- Interfone -

corre, entra,
teu pequeno eu,
se joga,
vem me dar a mão,
nosso café,
tem piano,
nossa conversa,
dez anos depois,
não é sobre amor,
livre;

café, não tem,
tem chá,
e uma gota de gostar,
quase te amei,
quase casei,
ao dividir panqueca,
sorrisos,

nem vem,
me fazer pensar,
em deixar tudo que sofri de lado,
não vem ferrar minha poesia,
que é sobre a dor,
com esse teu olhar,
de amor;

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

{requer de mim, mais do que posso ser, teu}
(do duo: Re(quis)itos)

toma,

veste, usa,
sente,
seja,
só mais isso,
se tivesse dava,
muito isso,
pouco aquilo,
respira, para, morre, vive,
seja eu,
igual,
felicidade,
pra mim,
atende,
meus desejos,
só seja,
pra mim,
senão,
nem vem,
com esse teu eu,
que não me interessa;

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

{pra casa}
(carta do frio, do gosto teu)

bate essa porta,

vem entrar,
é só chegar,
vontade,
saudade se vai,
teu corpo no meu,
madrugada,
teu sangue,
sexta,
cara,
levanta,
que é dia de voltar;

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

lata,

bate joga pisa
róla
some
volta
some
liga
nem teu filho
sem razão
proporção
me dói culpar
sou tua imagem
foge
tenta
abraça
vem chorar comigo
que é pro outro
não pra mim,
esse amor

domingo, 22 de novembro de 2015

/por mais cafés/ de dois

joga na minha cara o teu amor, cara;

me fala teu jeito,
vem ser,
não me conte o que eu sei,
nem minta,
me joga direto,
sem devaneios,
não quero a metade,
quero tudo;

quero o desprezo,
e a glória,
não a metade dos dois,
teu amor não me ofende,
antes me alimenta,
sem vir;

não bata a porta,
com esse teu amor prático,
vem adoçar o amargo,
desse nosso café,
com menos pareceres,
e papéis pra representar;




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

/sobre correr na chuva/


devo ter te amado por uns dois dias;

eu ia,
e capaz que nem voltava mais;

capaz que eu viajasse mesmo pra longe,
que fosse estudar moda,
fosse correr na rua,

capaz que me jogasse ao mundo,
que escolhesse a tua paz,
e a tua energia,

capaz de ser até melhor que agora,
de ser pra vida,
de ser genuíno;

mas não, nem foi,
por uns dois dias,
e capaz que nem voltava mais;

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

/deus/

acorda,
nem acredito nessa porra toda,
é sério,
só sente,
a droga,
o coração,
e daí,
sério,

e daí

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

{cê sabe o nome}

só dorme,
a distância é o que nos resta,
madrugada,
você me espera partir,
não vou,
combinamos pra janeiro,
viver,
cara, bem mais encurtar distâncias,
piegas,
mas na boa,
te quero,
livre
pra te ter hoje,
não mais,
ou bem mais,
tormenta,
sorte,
te encontrar,
sem expectativas nem julgamentos,
só vem,
só hoje,
e me ensina essa dança aí,
chamada viver;

terça-feira, 27 de outubro de 2015

{fraiz}

garrafas,
cara sei lá,
só não dá mais,
meus remédios acabaram,
dou risada dessa coisa toda,
e tomo outro gole,
misturo,
esqueço,
era um abraço bom até,
mas tenho andado cansado,
de só falar;

há uma lacuna óbvia,
uma lógica que não entendo,
sensível,
como faz tempo que não era,
vou esperar só ele voltar,
pra poder ir,
vou voar,
não durmo há 100 anos,
e nem é por ti;

tô com umas roupas a mais jogadas,
uns cigarros a mais,
ta meio bagunçado isso aqui,
porque era pra ser só abraço,
e eu devia ir,
de uma vez;

domingo, 25 de outubro de 2015

sobre{escrever-te}

já vem ele,
pra explicar,
três vezes ao dia,
vem ele,
escrever,
como alimento,
alimento o romance;

que bom que você voltou aqui,
fazia uns 3 anos que queria te dizer,
estas palavras,
e hoje você me diz: que saudade,
rapaz;

me apresenta uma música,
e me diz o quão ferrado eu tô,
culpa sua,
por me levar ao largo;
agora aguenta;

desde o tempo da escada,
era Martini,
era cilada,
era chuva,
era calçada;

faz tempo,
uns 3 anos que queria te dizer,
estas palavras,
e hoje você me diz:
que saudade, rapaz!


{take a picture}

estou indo,
aos poucos,
largando o braço,
cumprindo a profecia;

teu chegar,
caminhos,
sorte,
sei lá;

intenso,
como é pra ser,
nada vai durar,
só o agora;

só o segundo,
o adicionar mesmo,
o ir falar,
a pergunta;

a dor do ontem,
traga contigo,
não a deixe,
não a esconda;

e se ainda não foi de vez,
eu sei,
não vá por isso,
fique;

não corra o parque só pra esquecer,
corra pra chorar,
pra lembrar,
quando quiser chegar, venha;

nada vai durar,
só o agora,
só o segundo,
o adicionar mesmo;

o ir falar,
a pergunta,
a dor do ontem,
traga contigo;

trema


perto,
pausa,
vou ali, já volto,
sol, luz, lua,
as 15 ou 15:30?
vc diz,
só termina essa música,
e vem;
e também se vier alguém contigo,
vem também,
só não deixa de vir;

porque você nasceu pro mundo,
e nosso tempo aqui, é só agora,
então traz tudo se não der pra deixar,
traz as malas, e vai direto daqui;
só não deixa de vir;

vem com teus papéis,
não espere partir pra chegar,
com teu giz, com teu quadro,
o resto a gente vê depois,
você nasceu pro mundo,
e o nosso tempo aqui, é só agora;

sábado, 24 de outubro de 2015

corpórea

só vai,

o piso,
a coragem,
o toque,
o toco,
o vaso,
a janela,
o soco,
o chão
o sangue,
a dor,
levanta, caralho;
vai viver;

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

da graça, levo teu abraço que passa

te perder foi uma merda,
aquela música ainda toca na minha rádio,
mas me ferra como nunca,
é foda,
mandei pra outro lugar essa glória,
que passa,
vou é morrer,
pra te ver sentir,
vou é viver,
pra te ver mentir,
pra mim;
amor;
da graça levo o teu abraço,
que passa,
assim;

{feixe}

se já não posso seguir o teu caminho,
vou pra longe,
te carregar aqui comigo,
saudade,
perder dói,
e você vai dizer que sou pessimista,
não,
duvido é dos devaneios teus,
amor;

domingo, 18 de outubro de 2015

sobre a tua dança

me aponta teu lugar,
vou lá,
vou lá te ver,
teu compasso,
meu descompasso,
meu desespero,
não me faça querer,
difícil é não ter,
te ver de longe,
vou pra longe,
e vai aqui comigo,
essa tua dança,
não mais,
pra eu poder aguentar;

quinta-feira, 9 de abril de 2015

mas agora...

Era outono,
Era outro tempo,
Não esse, outro,
Nem sabia disso,
Era outro,
Parecido, mas outro,
E eu queria que fosse pessoal,
Não assim, vazio,
Queria cuidar pra mim,
Mudar pra mim,
Pra ser parecido,
Confuso,
E outro,
Não esse,
Outro;

quinta-feira, 26 de março de 2015

azul

a gente é azul,
o verde do teu vestido me traz a graça,
sou besta,
não amo,
teu sorriso atormenta,
porque tá longe do meu,
sou besta,
não amo,
vai fazer 10 anos do nosso não-café,
é foda,
tou umas quinhetas luas passando,
e vai passar eu sei,
só que eu quero ficar,
sou besta,
não amo,
vou estar pelo tempo que for,
mas tou umas quinhentas luas passando;

Demis, A.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

{pesado}

sempre, 

sonho, cabeça,
ano novo,
pensamento,
saudade, 
tempo,
racionais,
2 e quinze, 
vai saber,

pensamento,
sobriedade,
vontade,
certeza,
sentença,
verdade,
corrida,
correria,
dois zero um cinco,

novo tempo,
me encontra,
vem ver,
esse ano nascer;