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vem,
dá seu preço;
- Interfone -
corre, entra,
teu pequeno eu,
se joga,
vem me dar a mão,
nosso café,
tem piano,
nossa conversa,
dez anos depois,
não é sobre amor,
livre;
café, não tem,
tem chá,
e uma gota de gostar,
quase te amei,
quase casei,
ao dividir panqueca,
sorrisos,
nem vem,
me fazer pensar,
em deixar tudo que sofri de lado,
não vem ferrar minha poesia,
que é sobre a dor,
com esse teu olhar,
de amor;
{requer de mim, mais do que posso ser, teu}
(do duo: Re(quis)itos)
toma,
veste, usa,
sente,
seja,
só mais isso,
se tivesse dava,
muito isso,
pouco aquilo,
respira, para, morre, vive,
seja eu,
igual,
felicidade,
pra mim,
atende,
meus desejos,
só seja,
pra mim,
senão,
nem vem,
com esse teu eu,
que não me interessa;
só dorme,
a distância é o que nos resta,
madrugada,
você me espera partir,
não vou,
combinamos pra janeiro,
viver,
cara, bem mais encurtar distâncias,
piegas,
mas na boa,
te quero,
livre
pra te ter hoje,
não mais,
ou bem mais,
tormenta,
sorte,
te encontrar,
sem expectativas nem julgamentos,
só vem,
só hoje,
e me ensina essa dança aí,
chamada viver;
garrafas,
cara sei lá,
só não dá mais,
meus remédios acabaram,
dou risada dessa coisa toda,
e tomo outro gole,
misturo,
esqueço,
era um abraço bom até,
mas tenho andado cansado,
de só falar;
há uma lacuna óbvia,
uma lógica que não entendo,
sensível,
como faz tempo que não era,
vou esperar só ele voltar,
pra poder ir,
vou voar,
não durmo há 100 anos,
e nem é por ti;
tô com umas roupas a mais jogadas,
uns cigarros a mais,
ta meio bagunçado isso aqui,
porque era pra ser só abraço,
e eu devia ir,
de uma vez;
{take a picture}
estou indo,
aos poucos,
largando o braço,
cumprindo a profecia;
teu chegar,
caminhos,
sorte,
sei lá;
intenso,
como é pra ser,
nada vai durar,
só o agora;
só o segundo,
o adicionar mesmo,
o ir falar,
a pergunta;
a dor do ontem,
traga contigo,
não a deixe,
não a esconda;
e se ainda não foi de vez,
eu sei,
não vá por isso,
fique;
não corra o parque só pra esquecer,
corra pra chorar,
pra lembrar,
quando quiser chegar, venha;
nada vai durar,
só o agora,
só o segundo,
o adicionar mesmo;
o ir falar,
a pergunta,
a dor do ontem,
traga contigo;
perto,
pausa,
vou ali, já volto,
sol, luz, lua,
as 15 ou 15:30?
vc diz,
só termina essa música,
e vem;
e também se vier alguém contigo,
vem também,
só não deixa de vir;
porque você nasceu pro mundo,
e nosso tempo aqui, é só agora,
então traz tudo se não der pra deixar,
traz as malas, e vai direto daqui;
só não deixa de vir;
vem com teus papéis,
não espere partir pra chegar,
com teu giz, com teu quadro,
o resto a gente vê depois,
você nasceu pro mundo,
e o nosso tempo aqui, é só agora;
só vai,
o piso,
a coragem,
o toque,
o toco,
o vaso,
a janela,
o soco,
o chão
o sangue,
a dor,
levanta, caralho;
vai viver;
te perder foi uma merda,
aquela música ainda toca na minha rádio,
mas me ferra como nunca,
é foda,
mandei pra outro lugar essa glória,
que passa,
vou é morrer,
pra te ver sentir,
vou é viver,
pra te ver mentir,
pra mim;
amor;
da graça levo o teu abraço,
que passa,
assim;
me aponta teu lugar,
vou lá,
vou lá te ver,
teu compasso,
meu descompasso,
meu desespero,
não me faça querer,
difícil é não ter,
te ver de longe,
vou pra longe,
e vai aqui comigo,
essa tua dança,
não mais,
pra eu poder aguentar;
Era outono,
Era outro tempo,
Não esse, outro,
Nem sabia disso,
Era outro,
Parecido, mas outro,
E eu queria que fosse pessoal,
Não assim, vazio,
Queria cuidar pra mim,
Mudar pra mim,
Pra ser parecido,
Confuso,
E outro,
Não esse,
Outro;
a gente é azul,
o verde do teu vestido me traz a graça,
sou besta,
não amo,
teu sorriso atormenta,
porque tá longe do meu,
sou besta,
não amo,
vai fazer 10 anos do nosso não-café,
é foda,
tou umas quinhetas luas passando,
e vai passar eu sei,
só que eu quero ficar,
sou besta,
não amo,
vou estar pelo tempo que for,
mas tou umas quinhentas luas passando;
Demis, A.