sábado, 27 de agosto de 2011

(o melhor do mundo)

Vou estar sentando na calçada,
vendo a chuva cair,
vendo o tempo passar;

Vou lembrar das nossas conversas de escada,
no tempo em que a gente era só pequeno,
e nada perturbava aquela brisa;

Na praia de inverno,
nos corredores do metro,
nos terminais;

Lá, lá estava a certeza do amanhã,
sozinho,
enquanto decolava pra longe o meu querer;

e o céu não era o limite,
e o mundo nem era tão mal,
pequeno me perdia sempre;

Então vinha,
e me pegava pela mão a vida,
e me tentava (me) achar;

me devolver,
e nada do que fazia,
fazia algum sentido;

Porque aquilo,
aquilo era o melhor,
o melhor de tudo;

O melhor do mundo;


Aus Demis

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