Talvez eu devesse facilitar a minha própria vida;
Compreender a solidão que me espera;
Não consigo pensar em outra coisa;
Eu confesso;
Não sou tão quanto pareço;
Até quase já perdi amigos;
pela mesma razão que a minha;
Contei passos de novo;
não deixei de ser cauteloso demais;
sei também que existem muitas coisas para esquecer;
Coisas que não são minhas;
eu também tenho que deixar o passado;
Existe o aperto, eu sei;
As vezes é melhor ter algum espaço comum;
a não ter nenhum;
por almejar ter um lugar especial;
Eu falo de coisas da saudade;
daquele aperto brega no peito;
em cartas que todo mundo vai rir;
Que bom;
ao menos lembrarão meu nome;
a nenhum deles quis coisas ruins;
Senão a própria vida bem vivida;
me contento ao ver sorrisos;
acho que fiz o meu papel;
Papel nenhum importante,
senão o de gritar na praça,a
fim de uma noite bacana;
Vai ficar pra sempre aqui,
pra sempre mesmo;
na eternidade que me aguarda;
Ao som daquelas canções;
a imortalidade me incomoda;
dentro de mim um aperto;
Dá saudade;
Por alguem, sem ter razão talvez;
mas por alguem;
A imortalidade me incomoda;
Talvez eu devesse facilitar a minha própria vida;
Compreender de verdade a solidão que me espera;
Aus Demis
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