sábado, 16 de outubro de 2010

- pausa pros remédios -

Sobre a vida...

A verdade não existe.

Esse é o período da vida que chamo de pausa,
nada posso,
nada quero,
é bem pessoal isso em mim,
tudo o que me aparece pode ser ou não,
sou feliz pelos segundos,
não pelo dia, nem pelo ano,
já fui intenso,
já morri até,
voltei aqui,
e só pra dizer que isto é o que chamo de pausa.

Antes morria por amor,
morria de dor,
por amigos,
pela família,
pelas pessoas,
agora, me tornei fraco,
já nem morro mais.

E os remédios no copo pra tomar,
junto com a paciência que tenho que ter,
esperando descer a poção pra salvar-me,
do que?
Enquanto tentam se livrar da minha presença,
desculpe.

Porque pode ser que nada dê certo,
e nunca mais vou te encontrar mesmo,
faz parte,
só que por agora,
quero teu olhar,
e se alguém quer falar sobre de mim,
não espere,
porque daqui a pouco vai perder a graça.

Vou te ver?
Amanhã? Hoje?
Não sei,
como não sei do amanhã,
não me importo com o pouco tempo,
me importo com o longo tempo perdido.

E se alguém ainda quiser o meu mal,
tenha dó,
espere ao menos passar o efeito,
da droga que vocês tomaram,
porque não sei quando foi que fiz pra vocês,
tão mal, a ponto de me desejar assim.
Por que o que é a verdade de tudo isso?
Das palavras que me dizem?
O que?
Enfim, agora tudo é tarde,
por isso vou ali aproveitar cada segundo,
dessa verdade que não existe.

Nenhum comentário: