domingo, 8 de agosto de 2010

É ele, o erro

Então voltei a ser menino,
eu, homem velho.

Por conta da vida e do tempo que perdi,
deixando pra trás aquilo que me era importante,
escolhendo um caminho sem escolhas,
percebo, que realmente que não sei fazer as coisas.

Percebo que essa blindagem emocional não trás benefícios,
porque sou eu sozinho que no final vou resolver os problemas do mundo,
e tudo, mas tudo mesmo, é uma simples loucura,
da qual pouco estou acostumado.

Penso no rosto e na cena que vejo,
como se a primeira fosse,
pra esquecer até semana que vem,
porque tudo vai continuar.

Complico fatos e fatores,
eu, que sou a pior pessoa do mundo,
não amando a mim mesmo,
jamais serei o amor de alguém.

Porque quando se erra consigo mesmo,
jamais se acerta com os outros.

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