domingo, 29 de agosto de 2010


Simplesmente desacreditei do complexo sentimento amor.
E não pelo fato de não amar, mas pela rapidez com que se ama novamente e se desama outra pessoa.


Sou inconstante,
intenso.
Em vida já cometi muitos erros,
alguns dos quais não tiveram reparos.

Me tornei menino novamente,
e não vivo pela razão, mas pelo coração.

Não sei absolutamente nada sobre o que é certo fazer,
o meu sentimento é quem diz todos os dias.

Posso saltar de qualquer lugar para qualquer outro lugar
quando quiser.
Não preciso pedir.

Não tenho medo da morte,
mas da impossibilidade que com ela vem.
Não há nada mais triste do que não poder fazer nada por alguma coisa.

Me engano no amor como uma criança,
e confio fácil, mas apenas uma unica vez.

Do tempo são os meu passos.
Quem de mim receber o amor,
estarei sempre ao lado até que o despreze.

Doei toda minha riqueza aos pobres.
Para assim alcançar a riqueza de espírito.

Tenho vergonha da glória dos homens.

Já dancei sozinho,
já tive cabelo esquisito mesmo.
Já tentei jogar futebol como todo menino.
Já amei.
Já perdi um grande amor também.

Fiz amigos,
perdi outros.

De todos esses altos e baixos da vida,
o mais triste foi quando desacreditei do amor de dois.
Porque eu, que sempre fui coração,
agora sigo uma lógica razão pra tentar amar novamente,
e por isso não consigo mais.


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