sexta-feira, 25 de junho de 2010

- sem ter ausência, não tem saudade, sem ter saudade, não tem vontade -

sobre a estranheza da vida, e dos novos conceitos sobre amizade

Estou conseguindo ser forte,

Foi com um abraço que talvez nunca mais veja você,
porque não posso perder essa tua liberdade de vista,
à vista do sorriso,
da empolgação da tua voz,
bem pouco entendo.
Mas sei que fiz palavras melhores que esta, que diziam sobre não ceder.
Foi por conta da rotina que então sentei todos os dias em frente à tua casa,
só pra te ver, talvez porque eu me visse em ti,
como um menino que conta os carros na rua,
sem muita razão senão a de desejar ter o que vê.
Foi o toque da tua mão eu acho,
que não sai de mim,
tem que sair,
por conta dos dois abraços que não nos separam.
Eu quero esquecer.

Um comentário:

J. disse...

Demis, você toca com suas palavras os sentidos jamais antes sentidos. Gosto do que leio, quando é você quem está por trás das letras.