terça-feira, 15 de junho de 2010

-Sempre foi por causa do teu sorriso,
Sei bem o quanto certo ou errado é tudo isso,
mas bem pouco me importei ao aceitar as tuas diferenças,
e foi por causa das noites de abrigo que te vi passar,
então fui correndo pra vida te contar segredos,
e morrer de amores por causa da indiferença do teu olhar.
Quando no espanto das palavras encontrei sentido,
sentido perdido e sem um sentido certo,
sem um sentimento certo,
porque já vinha sofrido de outros sentidos, de outros sentimentos.
E eram mundos distintos ali,
que de alguma forma se encontravam,
em frases de sentimento puro encantado, encanto,
de canto de olho a olhar, com medo de chegar,
só pensando, só escrevendo, só vendo onde ia dar.
E deu no que deu - a gente se conheceu,
viveu, escrevemos livros, fotografamos o mundo,
e passamos.
Passamos de nós, fomos cada um pra sua casa,
mas veio a saudade e pensa só,
é claro, mas é claro, que a gente não cedeu,
dormimos, descansamos, pensamos bem.
E amanhã, amanhã,
amanhã a vida continua, pois tem sempre um sol que quando se põe,
parece se preparar pra vir bem mais bonito no dia seguinte.

Um comentário:

J. disse...

"E amanhã, amanhã,
amanhã a vida continua, pois tem sempre um sol que quando se põe,
parece se preparar pra vir bem mais bonito no dia seguinte".

Fez refletir, vamos colocar isso realmente em prática.