terça-feira, 11 de janeiro de 2011

- agora, sou pó de vidro -

(sobre os poemas que não vem, e da diversão que você tinha sem mim)


Com o tempo o brilho se perde
,

E não é culpa minha ou sua,
E não é culpa de nada ou de alguém,
Porque não existe o que culpar,

é simples como a opinião alheia,
é fácil como o vento se tocar,
mas a gente sempre tenta esconder o óbvio,
de que não adianta amar;

Eu tentei te explicar,
As coisas que estou fazendo por nós,
Você nunca quis me entender,

é puro como a natureza,
vazio como o interesse dos outros,
mas a gente sempre tenta esconder o óbvio,
de que não adianta amar;

Por que você sempre diz isso?
porque o meu silêncio te incomoda,
Eu só queria entender,
você não vai nunca saber;

Com o tempo o brilho se perde,
é, com o tempo o brilho se perde;



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